sábado, 24 de março de 2012

Todos os fatos relatados nesta biografia são verdadeiros, alguns deles jamais devem ser repetidos por alguém, pois podem causar danos físicos e psicológicos irreversíveis.

Gerson Balione é paulistano nascido em janeiro de 1969, um ano muito sugestivo por sinal. Sua infância não foi normal. Gostava de coisas que os outros meninos da sua idade não gostavam. Não, não é boneca não. Desde pequeno, aficionado por filmes de terror e ficção científica, a ponto de tentar reviver seus peixinhos com choques elétricos e dissecar pássaros, lagartixas e outros animais, tinha um laboratório só seu, até o dia em que quase pôs fogo em sua casa. Já ficou dependurado na janela do andar de cima do sobrado onde morava, até ser resgatado pelo vizinho, e depois apanhar da irmã mais velha. Já ficou com o rosto manchado por ter verme. Fazia teatrinho de fantoches, onde criou, com seus amigos, uma sátira do desenho animado Super Vira lata. Nunca foi bom nos estudos, principalmente em português, quando sua professora, numa reunião de Pais e Mestres, disse para sua mãe: Seu filho é burro!, em alto e bom tom. Sua mãe saiu de lá arrasada e aos prantos. Na sua adolescência, era chamado pelos amigos da escola de Bozo, devido ao seu pé ser muito grande e desproporcional à sua idade. Sempre levou na esportiva, chegou a criar duas peças de teatro intituladas de Super Pesão e Super Pesão contra o Linguiça Atômica, onde ele, é claro, era o protagonista do super herói. Já saltou de um carro para outro em movimento e errou, caindo em plena avenida movimentada de São Paulo. Gostava dos filmes de Kung Fu que passavam na Record e quando seu pai não o deixava assistir, socava uns caixotes de madeira no fundo do quintal, até o dia em que quebrou o dedinho e abandonou esta modalidade de revolta. Apanhou de uma só vez de dez caras e um cachorro, dez foi o que ele conseguiu contar enquanto tomava socos e pontapés por todos os lados. O cachorro ele não tem certeza, alguns dizem que eram bem mais que dez e que não havia nenhum cachorro.

De dançarino de Break, passando por pseudopunk a metaleiro. Já tentou reviver o passado, mas ao dançar Break quase foi hospitalizado, tentou enfiar alfinetes na cara e pegou uma baita infecção, quis voltar a chacoalhar a cabeça ao ouvir heavy metal, mas uma lesão na terceira e quarta vértebras, adquiridas quando imitava a garota do fantástico na Praia Grande, onde acabou enterrando a cabeça na areia e no pescoço, o fez desistir. Hoje só ouve suas músicas prediletas sentadinho, sem performance corporal. Sempre foi piadista e criador de situações inusitadas da turma e da família. Fã incondicional de Star Wars, adora Monty Python. Para ele, TV Pirata foi o melhor programa de humor que existiu na TV brasileira, seu livro de cabeceira é O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Começou a tirar coisas de dentro da sua cabeça e pô-las no papel em meados de 2009. Foi quando, acometido por uma forte disenteria, passou quatro horas no banheiro, após a fase mais crítica das primeiras torções intestinais, resolveu escrever enquanto passava o tempo.

Seus textos são irreverentes, nonsense e repletos de humor negro. Tem contos publicados em duas antologias, O Grimoire dos Vampiros e UFO- Contos não Identificados, ambos pela editora Literata e no site do Recanto das letras (www.recantodasletras.com.br). Pretende lançar um livro solo antes que o mundo acabe. Tem consciência absoluta que o que escreve são Coisas de Uma Mente Demente.

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